Colírio para glaucoma: entenda os tratamentos

Colírio para glaucoma: entenda os tratamentos

O colírio para glaucoma pode ser suficiente para tratar a doença em alguns casos. Saiba mais sobre o medicamento relacionado à condição ocular.
Colírio para glaucoma: entenda os tratamentos

O glaucoma é uma doença oftalmológica que acomete indivíduos de todas as idades, mas principalmente adultos acima dos 40 anos. A principal característica do glaucoma é a alteração do nervo óptico, que causa uma lesão irreversível das fibras nervosas e, consequentemente, pode levar à perda da visão.

Os tratamentos do glaucoma variam de acordo com o tipo da doença. Em alguns casos, a aplicação de colírios já é suficiente. No entanto, é preciso ter disciplina – o tratamento deve ser contínuo, feito nos horários corretos e de acordo com a orientação médica.

Nesta matéria, saiba mais sobre o uso de colírio no tratamento de glaucoma.

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Como é o tratamento de glaucoma com colírio?

Os colírios normalmente são a primeira alternativa de tratamento para o glaucoma.

A principal característica do glaucoma é o aumento da pressão do olho. Sendo assim, os colírios prescritos, em geral, vão ter o objetivo de controlar a pressão intraocular, evitando consequências mais graves.

Vale dizer que esse tipo de medicamento só pode ser usado com prescrição médica, e de acordo com as orientações do oftalmologista. Colírios para glaucoma são diferentes de colírios lubrificantes, por exemplo, e devem ser administrados com cuidado.

Tipos de colírio para glaucoma

Embora os colírios tenham basicamente a mesma função, há tipos diferentes do medicamento, que agem de modo distinto no globo ocular. Entenda.

1. Prostaglandina

Esse tipo de colírio viabiliza um tratamento simples e com eficácia. Normalmente, são administrados uma vez por dia, e auxiliam o processo de drenagem do humor aquoso – líquido que nutre a córnea e o cristalino, e regula a pressão intraocular.

Mas é preciso ter atenção: o colírio de prostaglandina não pode ser usado durante o período pré-operatório da cirurgia de catarata. Se você tem glaucoma e está para operar a catarata, não deixe de passar essa informação para o seu oftalmologista.

2. Alfa-agonista adrenérgico

O colírio alfa-agonista adrenérgico ajuda na diminuição da produção do humor aquoso, auxiliando também no processo de drenagem natural dos olhos.

3. Colinérgico

Esse tipo de colírio costuma ser indicado para o tratamento de glaucoma de ângulo fechado, que é o tipo mais grave da doença.

O medicamento atua nos músculos oculares, liberando em pouco tempo o canal de drenagem dos olhos. Assim, o humor aquoso pode escoar mais rapidamente, impedindo que o paciente tenha sua visão prejudicada.

4. Betabloqueador

Assim como os colírios alfa-agonistas adrenérgicos, o colírio betabloqueador reduz a produção do humor aquoso. Em geral, ele tem boa eficácia e é rápido no controle da pressão ocular.

Apesar disso, ele é contraindicado para asmáticos, cardíacos e diabéticos.

5. Inibidores de anidrase carbônica

Este tipo de colírio atua na redução da pressão intraocular. Diferente dos demais, ele pode causar uma redução de 25% a 40%, quando a redução de 30% é o mínimo necessário para que o tratamento tenha um bom resultado.

Outra ação do medicamento é na redução da produção do humor aquoso.

Mesmo sendo um colírio considerado muito eficiente no tratamento de glaucoma, seu uso não costuma ser indicado por longos períodos. Assim, o médico responsável pela sua prescrição também indicará o tempo determinado para o uso.

6. Compostos combinados

Por fim, ainda é possível que o oftalmologista prescreva colírios combinados, com princípios ativos diferentes.

Isso acontece quando o tratamento pede dois tipos de colírios diferentes. No caso, para não ter que aplicar dois medicamentos, aplica-se um só, que está combinado.

Por que usar colírios no tratamento do glaucoma?

É possível utilizar colírios no tratamento do glaucoma graças à atuação dos medicamentos e à natureza da doença.

Como já dissemos, a principal característica do glaucoma é a pressão intraocular elevada. Porém, há mais detalhes nos ajudam a entender como a condição acontece de fato.

O glaucoma é uma doença que causa alterações no nervo óptico. Além do aumento da pressão intraocular, ele também pode acontecer por alterações no fluxo sanguíneo na cabeça do nervo óptico.

Ilustração detalhada da seção transversal do olho humano mostrando componentes como córnea, íris, pupila, lente, retina, fóvea, nervo óptico, membros para mover o olho e ponto cego, destacando a anatomia ocular para estudo e compreensão.

O aumento da pressão ocular acontece quando o humor aquoso, produzido no fundo de olho, tem uma elevação ou passa por problemas de drenagem no canal – após cumprir sua função no olho, o humor aquoso é expelido, e é quando ele tem problemas nessa saída que a pressão intraocular pode aumentar.

A partir do momento que há aumento de produção do humor aquoso, ou problemas na sua drenagem, pode haver lesões no nervo óptico e, assim, prejudicar a visão de forma bem séria.

Portanto, quando o colírio consegue reduzir a produção do humor aquoso ou fazer com que a drenagem do líquido aconteça, ele é útil no tratamento do glaucoma, evitando a perda da visão.

Onde fazer o tratamento de glaucoma

Se você tem glaucoma, a única forma de saber qual o melhor tipo de colírio para o seu caso é tendo indicação de um especialista. Só em uma consulta oftalmológica, o profissional poderá avaliar cuidadosamente o seu caso e recomendar a melhor opção.

Uma alternativa é buscar atendimento em clínicas particulares, e com a Central da Visão, isso é possível. Somos uma empresa que ajuda quem precisa operar ou tratar a visão a encontrar clínicas seguras e de referência, a preços mais acessíveis e condições facilitadas de pagamento.

Temos mais de 30 clínicas afiliadas em vários estados brasileiros. Dessa forma, auxiliamos pacientes que ficariam meses na fila do SUS a ter seu diagnóstico e tratamento o quanto antes.

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Importante!

Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas. Texto revisado pela Dra. Bárbara Nazareth Parize Clemente, CRM SP: 169506, Título Especialista (RQE): 74181. Médica oftalmologista graduada pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde / PUC-SP, residência médica no Hospital de Olhos Aparecida, subespecialização pelo Instituto da Visão IPEPO.
Caso seja necessária alguma retificação desse conteúdo, por favor, entre em contato conosco pelo e-mail [email protected].

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Mariana Ferrão

Jornalista especialista em saúde e bem-estar, Embaixadora Central da Visão