Glaucoma: o que é?

Glaucoma: o que é?

O glaucoma é uma das doenças oftalmológicas mais perigosas para o paciente. Saiba mais sobre ele e entenda os tratamentos.
Glaucoma: o que é?

O glaucoma é uma doença oftalmológica que causa danos irreversíveis à visão do indivíduo. A sua principal causa está relacionada ao aumento repentino da pressão ocular, que causa danos ao nervo óptico e prejudica a visão.

A doença é considerada emergencial e pode acometer pessoas em qualquer idade, mas, principalmente, adultos com mais de 35 anos. Os grupos de risco são pessoas de pele negra, hipertensos, diabéticos e pessoas com histórico familiar.

Nesta matéria, saiba mais sobre o que é o glaucoma, quais as suas causas e sintomas, e como tratar a condição.

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O que é o glaucoma

O glaucoma é uma doença ocular cuja principal característica é a alteração do nervo óptico. Essa alteração leva a danos irreversíveis das fibras nervosas do indivíduo, causando a perda progressiva da visão periférica.

A causa mais comum da doença é o aumento da pressão intraocular. Apesar disso, ele também pode ocorrer por conta de alterações no fluxo sanguíneo na cabeça do nervo óptico.

A pressão intraocular normalmente aumenta por conta de problemas na drenagem do humor aquoso – líquido que nutre a córnea e o cristalino, estruturas que ficam na parte da frente do olho.

Esse líquido é produzido e, depois, drenado. Porém, quando há algum tipo de bloqueio nos canais de saída, ele acaba se acumulando, fazendo com que a pressão do olho. A partir disso, o nervo óptico sofre a influência do aumento da pressão e pode ser lesionado.

A medicina divide o glaucoma em quatro tipos. Entenda mais sobre cada um deles.

Glaucoma de ângulo fechado

Também chamado de glaucoma agudo, o glaucoma de ângulo fechado acontece quando há um bloqueio na saída de humor aquoso, o que resulta no aumento da pressão ocular.

No caso, o aumento da pressão acontece de forma repentina, o que pode, em pouco tempo, prejudicar de forma definitiva a visão do paciente. Por isso, trata-se de uma situação emergencial.

Glaucoma de ângulo aberto

O glaucoma de ângulo aberto, também chamado de glaucoma crônico, é a forma mais comum de manifestação da doença.

A sua causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que a hereditariedade tenha influência em sua manifestação.

Diferente do glaucoma de ângulo fechado, este tipo evolui lentamente, mas a lesão causada no nervo óptico é permanente e leva à perda do campo visual.

Glaucoma secundário

O glaucoma secundário pode ser causado pelo uso de medicamentos, por doenças oculares sistêmicas ou por traumas e lesões nos olhos. Além disso, ele também pode ser desenvolvido em casos avançados de catarata ou diabetes.

Glaucoma congênito

Este tipo de glaucoma já nasce com o indivíduo, sendo geralmente passado da mãe para o filho durante a gravidez. É considerado um tipo raro da doença e necessita de tratamento imediato.

Quais os sintomas?

Os sintomas do glaucoma variam de acordo com o tipo da doença.

Em seu tipo mais comum, o glaucoma de ângulo aberto, a doença é assintomática. O paciente não sente nada até começar a perder lentamente sua visão periférica. Apesar disso, é possível sentir dor de cabeça nos estágios mais avançados.

Já no glaucoma de ângulo fechado, que é uma situação mais grave e urgente, alguns sintomas comuns são dor nos olhos, visão turva ou dificuldades para enxergar, olhos vermelhos e com aparência inchada, ou, ainda, náuseas e vômitos.

Vale lembrar que esse tipo da doença é o mais agressivo e mais perigoso. Uma vez que os sintomas aparecerem, é de suma importância que o paciente busque ajuda médica imediatamente, evitando complicações ainda mais sérias.

Os sintomas do glaucoma congênito normalmente são vermelhidão e inchaço nos olhos (em um só ou nos dois), nebulosidade, sensibilidade à luz e lacrimejamento.

Glaucoma tem cura?

O glaucoma não tem cura. As lesões que afetam o nervo óptico são permanentes, assim como a sua consequência: a perda de visão.

Apesar disso, há alguns tratamentos que ajudam no controle da pressão intraocular, evitando que o nervo óptico seja afetado. Para isso, o diagnóstico precoce é fundamental.

Os tratamentos do glaucoma variam de acordo com o seu tipo. Mas, em geral, pode-se usar colírios ou medicamentos para regular a pressão intraocular, ou auxiliar a drenagem do humor aquoso.

Dessa forma, ainda que a doença não seja curada, ela para de progredir.

Outros tratamentos possíveis utilizam lasers para desbloquear os canais de saída do humor aquoso ou, ainda, outras técnicas cirúrgicas.

É importante saber que, com o diagnóstico na fase inicial e com o tratamento adequado, a doença pode ser controlada. Por isso, consultar-se regularmente com um médico oftalmologista é primordial.

Onde conseguir o tratamento?

Para ter o tratamento adequado do glaucoma, é essencial ter uma consulta com um especialista, que poderá avaliar cuidadosamente o seu caso e recomendar a melhor opção.

Uma alternativa é buscar atendimento em clínicas particulares, e com a Central da Visão, isso é possível. Somos uma empresa que ajuda quem precisa operar ou tratar a visão a encontrar clínicas seguras e de referência, a preços mais acessíveis e condições facilitadas de pagamento.

Temos mais de 50 clínicas afiliadas em vários estados brasileiros. Dessa forma, auxiliamos pacientes que ficariam meses na fila do SUS a ter seu diagnóstico e tratamento o quanto antes.

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Importante!

Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pela Dra. Bárbara Nazareth Parize Clemente, CRM SP: 169506, Título Especialista (RQE): 74181. Médica oftalmologista graduada pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde / PUC-SP, residência médica no Hospital de Olhos Aparecida, subespecialização pelo Instituto da Visão IPEPO.
Caso seja necessária alguma retificação desse conteúdo, por favor, entre em contato conosco pelo nosso SAC.

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Mariana Ferrão

Jornalista especialista em saúde e bem-estar, Embaixadora Central da Visão