O glaucoma é uma das doenças oftalmológicas que mais cega pessoas no mundo todo. A doença progride de forma silenciosa e, por não possuir sintomas na maioria dos casos, dificulta a identificação por parte do paciente.
Sendo uma doença tão perigosa, é normal que as pessoas queiram saber se ela tem cura. Afinal, a falta de acompanhamento médico pode fazer com que seja tarde demais.
A seguir, saiba se o glaucoma tem cura e veja quais os tratamentos possíveis para a doença.
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Glaucoma tem cura?
Infelizmente, não, o glaucoma é uma doença que não tem cura. Porém, o tratamento adequado pode controlar a sua evolução e, com isso, evitar que o paciente perca a visão.
A expectativa de tratamento e recuperação para o glaucoma pode variar de acordo com o tipo de manifestação da doença, mas, em geral, o diagnóstico e tratamento imediatos são essenciais para salvar a visão do paciente.
O diagnóstico precoce do glaucoma é fundamental para o início imediato do tratamento e, com isso, o alcance de bons resultados. Por isso, consultar-se regularmente com um médico oftalmologista é primordial.
Quais os tratamentos para glaucoma
A principal característica do glaucoma é o aumento da pressão intraocular. Apesar disso, a medicina o divide em quatro tipos diferentes.
Dessa forma, cada manifestação do glaucoma necessita de um tipo de tratamento diferente. Em boa parte dos casos, o uso de colírios e medicamentos para diminuir a pressão intraocular do paciente podem surtir efeito no controle e prevenção da progressão da doença.
Também é possível tratar o glaucoma por meio do uso de lasers que desobstruem a circulação do humor aquoso, bem como por meio de intervenção cirúrgica, cujo procedimento dependerá de cada caso.
Somente um médico oftalmologista poderá, por meio de análise clínica e exames, diagnosticar o glaucoma e definir o tratamento mais indicado.
Quais os tipos de glaucoma
A seguir, conheça os quatro tipos de glaucoma e veja quais são os tratamentos que costumam ser indicados.
Glaucoma de ângulo fechado
Também chamado de glaucoma agudo, o glaucoma de ângulo fechado ocorre quando há um bloqueio na saída de humor aquoso – líquido cuja função é nutrir a córnea e o cristalino, além de regular a pressão intraocular.
Uma vez que o humor aquoso não pode ser drenado adequadamente, a pressão intraocular aumenta de forma repentina. Por isso, trata-se de uma situação emergencial.
O tratamento desse tipo de glaucoma normalmente envolve o uso de colírios, pílulas e medicamentos intravenosos, para controlar a pressão dos olhos. Já em casos ainda mais graves, uma intervenção cirúrgica pode ser necessária.
Glaucoma de ângulo aberto
Também conhecido como glaucoma crônico, o glaucoma de ângulo aberto é o tipo mais comum da doença.
Diferente do que ocorre com o glaucoma de ângulo fechado, este tipo progride de forma lenta. Entretanto, a lesão causada ao nervo ótico do paciente é permanente.
O uso de colírios pode ser indicado para o controle da pressão intraocular, assim como a ingestão de medicamentos. Em alguns casos, tratamentos a laser ou a cirurgia de glaucoma também podem ser recomendados.
Glaucoma secundário
O glaucoma secundário pode ser causado pelo uso de medicamentos, além de outras doenças oculares sistêmicas e traumas ou lesões nos olhos. Ele também pode ser desencadeado em casos avançados de catarata e diabetes.
Assim como outros tipos da doença, o tratamento do glaucoma secundário pode envolver colírios ou, ainda, a intervenção cirúrgica.
Glaucoma congênito
Por fim, este tipo de glaucoma já nasce com o indivíduo. É considerado um tipo raro de glaucoma e necessita de tratamento imediato. Normalmente, a indicação é de cirurgia.
Onde fazer tratamento para glaucoma?
Para ter o tratamento adequado do glaucoma, é essencial ter uma consulta com um especialista, que poderá avaliar cuidadosamente o seu caso e recomendar a melhor opção.
Uma alternativa é buscar atendimento em clínicas particulares, e com a Central da Visão, isso é possível. Somos uma empresa que ajuda quem precisa operar ou tratar a visão a encontrar clínicas seguras e de referência, a preços mais acessíveis e condições facilitadas de pagamento.
Temos mais de 30 clínicas afiliadas em vários estados brasileiros. Dessa forma, auxiliamos pacientes que ficariam meses na fila do SUS a ter seu diagnóstico e tratamento o quanto antes.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pela Dra. Bárbara Nazareth Parize Clemente, CRM SP: 169506, Título Especialista (RQE): 74181. Médica oftalmologista graduada pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde / PUC-SP, residência médica no Hospital de Olhos Aparecida, subespecialização pelo Instituto da Visão IPEPO.
Caso seja necessária alguma retificação desse conteúdo, por favor, entre em contato conosco pelo nosso SAC.
