As doenças oculares são condições que afetam diferentes partes dos olhos e podem comprometer parcial ou totalmente a visão. Elas vão desde casos simples, como conjuntivite e erros refrativos (miopia, hipermetropia), até quadros mais graves, como glaucoma, ceratocone e degeneração macular.
Entender como essas doenças se desenvolvem e manter uma rotina de cuidados com a saúde ocular é essencial. Afinal, ver é mais do que enxergar. É reconhecer pessoas, ter autonomia para fazer as atividades diárias e apreciar o mundo ao redor.
Continue aqui para conhecer as doenças oculares mais comuns, identificar seus sinais e entender como agir em cada situação.
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Como as doenças oculares afetam a visão?
As doenças oculares podem atingir diferentes estruturas do olho: córnea, retina, cristalino, mácula e nervo óptico, afetando diretamente a qualidade da visão.
Essas alterações causam sintomas como:
- Visão embaçada;
- Manchas ou pontos escuros;
- Sensibilidade à luz;
- Dificuldade para enxergar à noite;
- Perda gradual ou repentina do campo visual.
Em muitos casos, essas mudanças acontecem de forma progressiva e perceptível. Mas há doenças, como o glaucoma, que evoluem de maneira silenciosa e só apresentam sinais quando o dano já está avançado e, muitas vezes, irreversível.
Essas alterações não afetam só a visão, mas também o bem-estar e a autonomia das pessoas, influenciando atividades cotidianas simples, como ler, dirigir ou se locomover com segurança.
Por isso, manter uma rotina de exames de vista é uma questão de prevenção e uma forma de cuidar da saúde como um todo, permitindo o diagnóstico precoce e aumentando as chances de tratamento eficaz.
Principais doenças oculares e seus sintomas
Algumas doenças oculares são mais comuns do que imaginamos e podem se manifestar sutilmente no início. Reconhecer os sinais desde cedo faz toda a diferença no sucesso do tratamento.
Ceratocone
O ceratocone é uma das doenças oculares mais graves. Ele provoca o afinamento e a deformação progressiva da córnea, comprometendo a capacidade de focar as imagens.
- Sintomas: coceira e incômodo nos olhos e na vista, vista embaçada, desfocada e confusa, desenvolvimento ou agravamento de erros refrativos, como miopia e astigmatismo, aumento da sensibilidade à luz (fotofobia) e dificuldade para ver à noite;
- Tipos: incipiente, moderado, alto ou avançado (de acordo com a gravidade); cone redondo, oval ou globoso (segundo o formato da deformação);
- Fatores de risco: histórico familiar, alergias e uso excessivo de lentes de contato;
- Diagnóstico: exames de topografia e tomografia da córnea;
- Tratamento: óculos, lentes rígidas, crosslinking e transplante de córnea.
Catarata
A catarata é a opacificação do cristalino, lente natural do olho. Essa perda de transparência bloqueia a entrada de luz e compromete a nitidez da visão.
- Sintomas: visão embaçada, sensibilidade à luz e dificuldade para enxergar à noite;
- Fatores de risco: idade avançada, diabetes, uso de corticoides e exposição ao sol;
- Diagnóstico: exame de lâmpada de fenda, teste de acuidade visual, mapeamento de retina, fundoscopia e tonometria;
- Tratamento: cirurgia para substituir o cristalino por uma lente intraocular artificial.
Glaucoma
Doença causada pelo aumento da pressão intraocular, que danifica o nervo óptico (estrutura responsável por levar ao cérebro as imagens captadas pela retina). Se não tratada, pode levar à cegueira irreversível.
- Sintomas: perda de visão periférica, visão embaçada, halos ao redor das luzes (em fases avançadas);
- Tipos: crônico, agudo, congênito e secundário;
- Fatores de risco: idade, histórico familiar e hipertensão ocular;
- Diagnóstico: tonometria, fundoscopia e campo visual;
- Tratamento: colírios, cirurgia ou laser para controle da pressão.
Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)
A mácula é a região da retina responsável pela visão central e detalhada. Com o envelhecimento, essa área pode sofrer degeneração, afetando diretamente a capacidade de leitura, reconhecimento de rostos e atividades cotidianas.
- Sintomas: visão central borrada, distorções e manchas escuras;
- Tipos: seca (mais comum) e exsudativa (úmida);
- Fatores de risco: idade, tabagismo e predisposição genética;
- Diagnóstico: OCT e angiografia;
- Tratamento: suplementos, injeções intraoculares e terapia fotodinâmica.
Retinopatia diabética
A retinopatia diabética é uma doença causada pela deterioração dos vasos sanguíneos da retina em decorrência da diabetes mal controlada.
- Sintomas: visão embaçada, manchas, perda gradual da visão;
- Estágios: não proliferativa e proliferativa;
- Fatores de risco: diabetes mal controlado, hipertensão e colesterol alto;
- Diagnóstico: mapeamento de retina e OCT;
- Tratamento: controle do diabetes, laser, injeções intravítreas e cirurgia.
Conjuntivite
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, membrana que reveste o olho. Ela pode ser causada por vírus, bactérias ou alergias.
- Sintomas: olhos vermelhos, coceira, secreção e sensibilidade à luz;
- Tipos: viral, bacteriana, alérgica e fúngica;
- Fatores de risco: contato com infectados, alergias, má higiene;
- Diagnóstico: avaliação clínica e exames de secreção;
- Tratamento: colírios, compressas e medicamentos específicos.
Erros refrativos
Os erros refrativos são alterações na direção dos raios de luz até a retina, dificultando o foco da imagem. Causados pelo formato irregular da córnea ou do globo ocular, fazem com que a visão fique embaçada para objetos próximos, distantes ou ambos, dependendo do tipo.
- Principais tipos:
- Miopia: dificuldade para enxergar de longe;
- Hipermetropia: dificuldade para ver de perto;
- Astigmatismo: visão distorcida em todas as distâncias;
- Presbiopia: perda da capacidade de foco para perto (após os 40 anos).
- Sintomas: visão embaçada, cansaço visual, dores de cabeça;
- Diagnóstico: exame de refração;
- Tratamento: óculos, lentes de contato e cirurgia refrativa.
Blefarite
A blefarite é uma inflamação nas pálpebras, muitas vezes associada à oleosidade ou infecções.
- Sintomas: coceira, vermelhidão, crostas nos cílios;
- Tipos: anterior e posterior;
- Fatores de risco: pele oleosa, rosácea e infecções;
- Diagnóstico: exame das pálpebras;
- Tratamento: higiene local, pomadas e colírios.
Tumores oculares
Os tumores oculares correspondem ao crescimento anormal de células nos tecidos do olho. Podem ser benignos ou malignos.
- Sintomas: dor, alterações visuais e aparência anormal do olho;
- Tipos: melanoma, retinoblastoma, linfoma e outros;
- Fatores de risco: histórico familiar, exposição à radiação;
- Diagnóstico: exames de imagem e biópsia;
- Tratamento: cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou laser.
Descolamento de retina
O descolamento da retina ocorre quando a retina se separa do globo ocular, impedindo o envio de imagens ao cérebro.
- Sintomas: flashes de luz, sombra na visão, perda súbita de parte da visão;
- Tipos: regmatogênico, tracional e exsudativo;
- Fatores de risco: alta miopia, trauma ocular, cirurgias prévias;
- Diagnóstico: mapeamento de retina, ultrassom ocular;
- Tratamento: cirurgia de emergência, de acordo com a gravidade do caso.
Retinite pigmentosa
Condição de origem genética que compromete, aos poucos, o funcionamento da retina. Ela afeta principalmente a visão periférica e noturna, evoluindo com o tempo e podendo causar o chamado “efeito túnel”.
- Sintomas: perda da visão periférica e noturna;
- Tipos: autossômica dominante, recessiva, ligada ao cromossomo X;
- Fatores de risco: histórico familiar;
- Diagnóstico: eletrorretinograma e campo visual;
- Tratamento: ainda sem cura definitiva; terapias visam retardar a progressão.
Uveíte
A uveíte é uma inflamação que atinge a úvea (região do olho formada pela íris, o corpo ciliar e a coroide), estruturas essenciais para a regulação da luz e nutrição da retina.
- Sintomas: dor, vermelhidão, visão embaçada e fotofobia;
- Tipos: anterior, intermediária, posterior e panuveíte;
- Fatores de risco: doenças autoimunes, infecções e traumas;
- Diagnóstico: exame de fundo de olho e testes laboratoriais;
- Tratamento: colírios, imunossupressores e tratamento da causa.
Como prevenir doenças oculares?
Adotar hábitos saudáveis e prestar atenção aos sinais do corpo são as principais maneiras de prevenção de problemas oculares. Confira algumas práticas simples e importantes.
- Faça exames oftalmológicos regularmente: mesmo sem sintomas, eles ajudam a detectar alterações precocemente, como o início de um glaucoma ou o avanço do ceratocone.
- Use óculos de sol com proteção UV: a exposição constante à luz solar sem proteção pode danificar a retina e favorecer doenças como catarata e degeneração macular.
- Tenha uma alimentação rica em nutrientes: alimentos com vitaminas A, C, E, ômega-3 e zinco são aliados da saúde dos olhos.
- Evite coçar ou esfregar os olhos: esse hábito pode agravar infecções, causar microlesões e possibilitar o desenvolvimento de doenças como o ceratocone.
- Mantenha o controle de doenças crônicas: diabetes e hipertensão, por exemplo, podem comprometer vasos sanguíneos da retina e levar à perda de visão se não forem acompanhadas.
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Quando procurar um oftalmologista?
Se você tem diabetes, histórico familiar de doenças nos olhos ou já passou dos 40 anos, é essencial manter um acompanhamento oftalmológico regular. Exames de rotina ajudam a detectar doenças silenciosas, como o glaucoma, antes que elas comprometam sua visão de forma irreversível.
Mas mesmo fora desses casos, é importante buscar um especialista com urgência se notar qualquer um destes sinais:
- Visão embaçada ou distorcida;
- Sensação de corpo estranho ou dor constante nos olhos;
- Vermelhidão com secreção;
- Dificuldade para enxergar à noite;
- Perda repentina de visão;
- Presença de flashes de luz e moscas volantes.
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