Você provavelmente já ouviu falar em catarata, não é mesmo? A doença ocular é muito comum entre pessoas com mais de 65 anos, e atrapalha a visão do paciente de modo progressivo. Dessa forma, ela pode evoluir e, caso não seja tratada, pode causar cegueira reversível – ela é, inclusive, a maior causa desse tipo de cegueira no mundo.
Embora seja uma doença bem conhecida, ainda há algumas informações que não são tão divulgadas assim. Isso colabora para que o paciente tenha medo de realizar a cirurgia, ou ainda para que se ultrapasse o tempo para tratar a condição.
Para relembrar: a doença acontece quando o cristalino, que é a lente natural dos olhos, fica opacificado, tornando a visão do paciente embaçada. Quanto mais tempo passa, mais embaçada a visão vai ficando, até chegar ao ponto de cegueira.
Nesta matéria, separamos 10 coisas que ninguém te conta sobre catarata. Veja quantas delas você já sabia!
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1. Catarata não dá só em idosos
É verdade que a maioria dos pacientes que têm catarata são idosos. No entanto, esse público não é o único que pode ter a doença. Pessoas mais jovens e até mesmo crianças podem ter, porém, um tipo diferente da doença.
A catarata senil é a mais comum, a mesma que afeta o público da terceira idade e é causada pelo próprio envelhecimento. Já as cataratas diabética, medicamentosa e traumática podem se desenvolver em pacientes mais novos, uma vez que a causa é diferente em cada caso.
A primeira é causada pela diabetes, a segunda é causada pelo uso excessivo de medicamentos, e a terceira é causada por traumas, lesões ou ferimentos, ou, ainda, por tratamentos com radiação.
Há, também, a catarata congênita, que afeta crianças, bebês e recém-nascidos. A sua causa está relacionada a problemas genéticos ou a doenças passadas pela mãe para o feto. Entenda os diferentes tipos de catarata.
2. Nem sempre a catarata é visível a olho nu
Alguns portadores de catarata apresentam uma mancha branca na íris, o que é um forte indicativo da doença. Apesar disso, esse sinal só acontece em casos que já estão bem avançados.
No início da condição e durante a sua evolução, a doença não é visível a olho nu, sendo identificada por meio de exames oftalmológicos. Aqui, a atenção aos sintomas é importante, já que são eles que, muitas vezes, fazem o paciente ir procurar ajuda médica.
Quando a mancha branca já fica mais evidente, o paciente deve ter atenção redobrada e buscar um oftalmologista o quanto antes, pois seu caso já está bem avançado, e a solução pode ser mais complicada.
3. O uso excessivo de alguns medicamentos pode ocasionar o surgimento da catarata
Como já vimos, o envelhecimento não é a única causa da catarata. Assim como a diabetes e possíveis traumas, o uso excessivo de alguns medicamentos também pode contribuir para o surgimento precoce da doença ocular.
Corticoides, antibióticos, antidepressivos, remédios para acne e remédios para pressão alta são alguns exemplos de substâncias que, quando usadas em excesso, podem resultar na opacificação precoce do cristalino.
4. Há maneiras de retardar o desenvolvimento da catarata
A catarata é inevitável. Porém, mesmo assim, há maneiras de adiar o seu desenvolvimento.
Existem alguns fatores que são considerados de risco no surgimento da doença. Sendo assim, evitá-los pode fazer com que a catarata demore um pouco mais a aparecer.
O tabagismo e o consumo excessivo de álcool são fatores que podem influenciar o surgimento da catarata. Sendo assim, ficar longe do cigarro e beber com moderação pode fazer com que a doença chegue mais tarde.
Uma alimentação equilibrada e o controle de diabetes e hipertensão também podem ser pontos positivos, assim como a proteção adequada dos olhos durante a exposição solar. Se a sua intenção é retardar o início da doença, considere esses hábitos.
5. A catarata não tem cura natural ou por medicamentos
O único modo que é realmente eficaz na cura da catarata é a cirurgia. Não há nenhum tipo de colírio, alimento, hábito ou mesmo medicamento que tenha o poder de fazer na catarata regredir ou sumir.
Você até pode encontrar na internet receitas que prometem a cura natural da doença, sem a intervenção cirúrgica. Porém, as informações não são verdadeiras. A substituição do cristalino opacificado é a única forma de livrar o paciente da catarata.
6. A cirurgia de catarata não exige internação
Mesmo sendo um procedimento cirúrgico, a remoção da catarata não exige internação. Depois da cirurgia, o paciente não precisa permanecer no local por mais horas ou dias, assim como não há internação prévia para o procedimento.
Normalmente, o paciente é liberado alguns minutos depois da conclusão da cirurgia.
7. A anestesia da cirurgia é em forma de colírio
Isso é uma grande preocupação de muitos pacientes. A cirurgia de catarata é feita sob a aplicação de anestesia tópica, isto é, com um colírio especial.
Além disso, alguns pacientes também podem receber uma leve sedação endovenosa, a fim de ficarem mais tranquilos durante o procedimento.
8. A cirurgia de catarata é considerada rápida
Outro fator que pode ser um alívio para quem precisa fazer uma cirurgia de catarata é o seu tempo de duração. Normalmente, o procedimento pode levar de dez a 20 minutos.
A liberação do paciente também costuma ser rápida, sendo apenas alguns minutos após a cirurgia, de acordo com a orientação médica.
9. A catarata não volta depois da cirurgia
Uma vez que o cristalino opacificado é substituído por uma lente artificial intraocular, o paciente não pode ter catarata novamente. A cirurgia é definitiva.
O que pode acontecer – e pode confundir o paciente – é a opacificação da cápsula posterior do cristalino, ou seja, a cápsula que abriga essa estrutura.
Durante a cirurgia de catarata, apenas o miolo do cristalino é retirado, e a cápsula posterior permanece. Com o tempo, essa cápsula também se opacifica, causando, novamente, desconforto visual para o paciente, e fazendo-o pensar que a doença voltou.
Quando isso acontece, o oftalmologista indica a realização da capsulotomia, que é exatamente o procedimento que abre a cápsula comprometida e permite a melhora a visão.
10. A cirurgia de catarata também pode corrigir outros problemas oculares
Na remoção cirúrgica da catarata, outras condições oculares também podem ser reparadas. É o caso dos erros refrativos miopia, hipermetropia e astigmatismo.
Isso é possível graças à lente escolhida para substituir o cristalino. Existem diferentes tipos de lente, que podem ser indicadas de acordo com o caso do paciente. Saiba mais sobre os tipos de lente.
Dessa forma, ao mesmo tempo em que é possível voltar a enxergar de forma clara, também é possível corrigir erros refrativos que interferem na nitidez da visão.
Precisa operar a catarata?
Fazer a cirurgia de catarata a partir da indicação médica traz muitos benefícios. Ao voltar a enxergar, a qualidade de vida do paciente melhora, já que ele pode voltar a fazer tarefas rotineiras e pode recuperar sua independência.
Se você tem sintomas relacionados à catarata, procure um oftalmologista para ter o diagnóstico. Já se você já tem o diagnóstico, mas não tem plano de saúde e não consegue operar na rede pública ou privada, conte com a Central da Visão!
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pelo Dr. Mateus Lial Matuoka, CRM 163.329, Título Especialista (RQE) 73.992. Médico oftalmologista graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, residência médica e especialização em cirurgia de catarata na Santa Casa de Misericórdia.
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